Finanças

Bolsa supera os 122 mil pontos e fecha no maior nível em dois anos

Impulsionada por promessas de incitamento na China e pela queda na prévia da inflação solene, a bolsa teve o quarto dia seguido de subida e atingiu o maior nível em quase dois anos. Posteriormente a potente queda da segunda-feira (24), o dólar subiu com investidores aproveitando os preços baixos para comprar a moeda.

O índice Ibovespa, da B3, encerrou esta terça-feira aos 122.008 pontos, com subida de 0,55%. O indicador foi influenciado por petroleiras, mineradoras e siderúrgicas, setores que exportam muito para a China. A bolsa brasileira está no maior nível desde 11 de agosto de 2021.

No mercado de câmbio, a moeda norte-americana valorizou-se posteriormente duas quedas seguidas. O dólar mercantil fechou esta terça vendido a R$ 4,75, com subida de R$ 0,017 (+0,36%). Um dia depois de chegar ao menor nível em 15 meses, a lema atraiu o interesse dos compradores, o que elevou a cotação.

Na máxima do dia, por volta das 10h10, a moeda chegou a R$ 4,76. Em julho, a lema caiu 0,84%. Em 2023, o dólar acumula queda de 10,04%.

Tanto fatores internos uma vez que externos contribuíram para o desempenho do dólar e da bolsa. No cenário doméstico, a divulgação de que o Índice Vernáculo de Preços ao Consumidor Vasto-15 (IPCA-15), prévia do índice solene de inflação, registrou deflação de 0,07% em julho.

A divulgação do índice aumentou as expectativas de namoro de 0,5 ponto percentual na Taxa Selic – juros básicos da economia – pelo Banco Mediano (BC) na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na próxima semana. Mesmo com perspectiva de redução, a Selic, atualmente em 13,75% ao ano, continuará subida e atraindo fluxos externos para o Brasil.

No mercado internacional, a notícia de que o governo chinês pretende conceder estímulos à segunda maior economia do planeta beneficiou os países produtores de commodities (bens primários com cotação internacional). Isso porque o país asiático é o maior consumidor mundial de matérias-primas.

Aliás, o mercado global está na expectativa da reunião desta quarta-feira (26) do Federalista Reserve (Fed, Banco Mediano norte-americano). O órgão deve aumentar os juros básicos dos Estados Unidos em 0,25 ponto percentual e fechar o ciclo de aperto monetário iniciado em abril do ano pretérito. O término da subida dos juros estimula a queda do dólar em todo o planeta.

A Dependência Brasil está dando as matérias sobre o fechamento do mercado financeiro unicamente em dias extraordinários. A cotação do dólar e o nível da bolsa de valores não são mais informados diariamente.

*Com informações da Reuters


Finaças Brasil

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