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Venda de aviões da YPF deve render até US$ 19 milhões; nova diretoria assume companhia

A petrolífera estatal argentina YPF pode arrecadar algo entre US$ 15 milhões em US$ 19 milhões com a venda dos dois aviões de sua propriedade, que faziam parte da frota oficial do governo antes usada pelos líderes peronistas que foram derrotados na eleição presidencial de novembro passado. A estimativa foi feita pelo site Infobae, após consulta com fontes do setor aeronáutico. Os aviões são um Learjet 60 e um Embraer Praetor 550.

A venda dos aviões tem sido considerada um símbolo da austeridade que administração de Javier Milei pretende implementar no país. De fato, nos últimos anos, a ex-vice-presidente Cristina Kirchner foi a passageira mais frequente das aeronaves.

Segundo o jornal La Nación, Cristina usou as duas aeronaves 59 vezes nos últimos anos em deslocamentos para Santa Cruz. Para esses voos, o Estado pagou à petrolífera “despesas operacionais”. Em meados do ano passado, essa dívida era de mais de 110 milhões de pesos.

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“Tomamos a decisão de concretizar a venda de duas aeronaves da empresa YPF exercendo nossa posição no conselho de administração. Os dois aviões foram usados, quase exclusivamente, para política”, anunciou o porta-voz presidencial Manuel Adorni na sexta-feira (15). Por sua vez, a empresa divulgou um comunicado justificando a venda “por razões de eficiência e poupança”.

Nova diretoria

A YPF também pretende dar uma guinada em sua administração antes de uma possível privatização. Na quita feira, assumiu a nova gestão da companhia, de origem do setor privado.

O Conselho de Administração nomeou Horacio Marín como seu o presidente e CEO, conforme esperado, após Milei ter decidido consolidar as funções. Marín é um engenheiro químico com uma carreira de mais de três décadas no setor petrolífero, tendo liderado recentemente a Tecpetrol, a petrolífera do Grupo Techint. Federico Barroetaveña, outro veterano da Techint, assumiu o cargo de CFO.

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Javier Milei já expressou por diversas vezes sua intenção de privatizar diversas empresas públicas, incluindo a YPF. “Tudo o que pode estar nas mãos do setor privado, estará nas mãos do setor privado”, afirmou o libertário, ponderando que havia necessidade de reconstruir a companhia antes de qualquer processo de privatização.

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