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Valor do acordo entre Braskem (BRKM5) e prefeitura de Maceió não surpreende, mas é risco a ser considerado

O harmonia firmado entre a Braskem (BRKM5) e a prefeitura de Maceió, para o pagamento R$ 1,7 bilhão uma vez que reparação do acidente geológico de Alagoas não foi considerado surpreendente, mas certamente será considerado no preço de compra de cada companhia interessada, afirmam fontes que acompanham as negociações. A Braskem já havia provisionado R$ 700 milhões para fazer frente a essa questão judicial, mas ainda havia muita expectativa em torno de qual seria a proposta de harmonia.

“O valor está dentro do esperado, mas sem incerteza cada empresa interessada no negócio vai ter que fazer as contas e considerar o risco” afirma um interlocutor, sob quesito de anonimato.

A visão do mercado é de que a definição desse valor reduz a incerteza manifestada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), embora o foco do tribunal possa estar também sobre a discussão em nível estadual, que pode encomiar ainda mais o valor a ser desembolsado pela companhia.

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Segundo material publicada pela Bloomberg, o TCU poderia vir a suspender a venda da Braskem sob a alegado de que a indefinição do valor desse harmonia representa um risco para a Petrobras (PETR4), segundo maior acionista da Braskem.

Esse movimento do TCU surpreendeu analistas, uma vez que a Petrobras é acionista da Braskem há cinco anos e, portanto, já teria tido tempo hábil para fazer a estimativa do porvir dispêndio com a situação de Alagoas, caso isso fosse provável. De todo modo, neste momento, a estatal terá que ponderar os riscos dessa situação, da mesma forma uma vez que os demais potenciais compradores da companhia.

Em relatório, o BTG Pactual pondera que o valor suplementar de R$ 1 bilhão representa 5% do valor de mercado da Braskem, o que dificulta a capacidade do investidor de calcular adequadamente o término desse imbróglio. Apesar disso, os analistas acreditam que as negociações para a venda da Braskem ainda devem se impelir por muito tempo, e que ainda não é provável narrar com uma mediação do TCU no pequeno prazo.

“Acreditamos que o processo de venda da Braskem ainda levará muito tempo para ser concluído e, se a Petrobras resolver comprar o controle acionário da Novonor [ex-Odebrecht], provavelmente não haverá direitos de tag along para os minoritários detentores de ações preferenciais, em nossa visão. Uma vez que tal, recomendamos cautela com um resultado positivo deste evento”, conclui o relatório

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