Finanças

Vejo mais dois aumentos de 25 pontos-base nos juros neste ano, diz diretor do Fed

Ao discursar nesta quinta-feira, ele disse que não vê razão para que a primeira dessas altas não seja na reunião deste mês

Diretor do Federalista Reserve (Fed), Christopher Waller afirmou que vê mais dois aumentos de 25 pontos-base na taxa de juros básica americana até o termo do ano uma vez que necessários para levar inflação à meta de 2%. Ele disse que não vê razão para que a primeira dessas altas não seja na reunião deste mês, ao discursar nesta quinta-feira em evento do Money Marketeers da Universidade de Novidade York.

“A partir daí, precisarei ver os próximos dados. Se a inflação não continuar mostrando progresso e se não houver sugestões de uma desaceleração significativa na atividade econômica, logo uma segunda subida de 25 pontos-base deverá intercorrer mais cedo que tarde – mas essa decisão é para o porvir”, declarou.

Waller comentou que acredita que será necessário manter a política monetária restritiva por mais qualquer tempo. Ele disse ainda que está esperançado, desde junho, de que a turbulência bancária recente não vai resultar em um grande problema para a economia.

A desacelaração no índice de preços ao consumidor (CPI) de junho foi uma boa notícia, mas um único oferecido não indica tendência, também segundo o diretor do Federalista Reserve (Fed) Christopher Waller em oração nesta quinta-feira. Waller disse que precisa ver essa melhora sustentada antes de estar esperançado no resfriamento da inflação.

“A inflação desacelerou brevemente no verão do Hemisfério Setentrião de 2021 antes de permanecer muito pior”, lembrou ele, em oração em evento do Money Marketeers da Universidade de Novidade York.

O dirigente ainda comentou que o relatórios do Fed sugerem que os bancos estão respondendo de uma forma condizente com o aperto monetário, e não com estresse bancário. “Com o sistema bancário resiliente, combater à inflação permanece sendo minha principal prioridade, e acredito que chegaremos lá”, discursou.

Ele afirmou que o Fed precisa confirmar que o que foi visto no CPI seja transmitido amplamente entre bens e serviços, e que não voltem ao que tem sido um núcleo de inflação persistentemente elevado. “A força robusta do mercado de trabalho e a performance universal sólida da economia dos EUA nos dá espaço para apoucar ainda mais a política”, falou.


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Estadão teor


Finaças Brasil

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