Japão retira embargo à importação de carne de frango de Santa Catarina
O governo do Japão retirou a suspensão sobre a importação de músculos de frango de Santa Catarina, que estava em vigor desde o dia 17 de julho, em seguida a detecção de casos de influenza aviária em aves domésticas de subsistência em uma propriedade no município de Maracajá (SC). A informação foi confirmada pelo governo estadual nesta sexta-feira (18).
O Japão é o maior importador de músculos de frango de Santa Catarina. O protocolo nipónico prevê um prazo de 28 dias em seguida o embargo para estudo da domínio sanitária japonesa. A retomada das vendas não é automática e ainda depende do aval do Japão.
Até o momento, o estado de Santa Catarina registrou dez focos de influenza aviária, sendo nove em aves silvestres e um em aves de subsistência.
A ocorrência de infecção pelo vírus da influenza aviária em aves silvestres e domésticas de subsistência não compromete a exigência do Brasil uma vez que país livre da doença, de conciliação com os protocolos da Organização Mundial de Saúde Bicho (OMSA). Mesmo assim, o Ministério da Lavradio, Florestas e Pesca do Japão decidiu suspender em julho a importação de aves vivas e músculos de aves de Santa Catarina até que fossem encaminhadas informações detalhadas sobre o caso.
Ainda em julho, o legado do Japão no Brasil, Teiji Hayashi, esteve em Santa Catarina a invitação da Secretaria de Pronunciação Internacional do estado para participar de reuniões e atividades de aproximação. O tema também foi tratado em visitante do ministro da Lavradio e Pecuária, Carlos Fávaro, ao país asiático.
Um novo conciliação entre os governos do Brasil e do Japão definiu que as restrições de exportação dos produtos cárneos de frango e ovos devem permanecer limitadas somente aos municípios onde houver detecção de focos da gripe aviária e não mais para o estado todo.
No ano pretérito, as exportações de frango, ovos e seus subprodutos para o país asiático renderam ao estado catarinense muro de US$ 310,8 milhões, o equivalente a 14,75% da receita totalidade das exportações desses produtos.
Finaças Brasil